Para o ser humano o sexo não tem apenas a função reprodutiva, está associado à afetividade e ao prazer. A questão sexual humana associou-se a uma série de normas, valores, comportamentos e sentimentos que variam dependendo da época e da sociedade em questão
Independentemente de influências sociais, culturais ou religiosas, é importante para o ser humano o conhecimento de seu corpo, assim como as implicações de suas relações com o sexo. Para tanto, é importante o estudo da anatomia dos órgãos sexuais, assim como de alguns aspectos da fisiologia do relacionamento sexual e implicações psicológicas de influência hormonal.
Conhecer a si próprio é condição fundamental para que o indivíduo desenvolva sua sexualidade de uma forma saudável e natural. Esse conhecimento inclui o conhecimento de seu próprio corpo.
Essa pele precisa ser puxada para trás durante o banho para não deixar acumular secreções e resíduos, que podem causar meu cheiro, coceira e irritações. Se a pele do prepúcio é muito estreita na extremidade, a ereção torna-se muito dolorosa, condição chamada fimose, que pode ser corrigida por uma cirurgia simples que remove parte do tecido. Em algumas religiões, como a judaica, essa cirurgia, chamada circuncisão,é feita em todos os bebês do sexo masculino em ritual religioso.
A bolsa escrotal ou escroto é o local onde ficam alojados os testículos, que estão aí localizados pois os espermatozóides precisam de uma temperatura mais baixa que a do corpo para serem produzidos adequadamente.
Internos
Os testículos são dois órgãos ovais que se encontram dentro da bolsa escrotal e compreendem um sistema de pequenos canais denominados túbulos seminíferos, onde são produzidos os espermatozóides. Entre esses túbulos, encontram-se as células que produzem o hormônio sexual masculino, a testoterona.
Esse hormônio promove o desenvolvimento das características sexuais secundárias, como o aparecimento de barba e de pêlos no corpo, o engrossamento da voz e o aumento dos músculos, atuando também na produção de espermatozóides pelos testículos.
As vesículas seminais são duas glândulas produtoras de um líquido denso e esbranquiçado que nutre os espermatozóides e facilita o seu deslocamento ao longo de seu trajeto pela tuba uterina.
Os canais deferentes, são os vasos que permitem o deslocamento dos espermatozóides de cada epidídimo á uretra. Os epidídimos, localizados sobre os testículos, são formados por túbulos enovelados, onde os espermatozóides ficam armazenados e se desenvolvem, formando o flagelo caudal, antes de serem ejaculados.
A próstata é uma glândula atravessada pela uretra, que produz um líquido semelhante ao seminal, compondo com os espermatozóides e as secreções das vesículas seminais o sêmen ou esperma. O canal ejaculatório é a continuação dos canais deferentes, onde os fluidos das vesículas seminais e da próstata se misturam com o dos canais deferentes e desembocam na uretra. A uretra é o canal que comunica a bexiga com o meio exterior, por onde passam a urina e onde desemboca o duto ejaculatório com o sêmen que provém dos canais deferentes.
Hormonios Masculinos
A Espermiogênese
Na mulher, os órgãos sexuais externos recebem o nome de vulva. Como esses órgãos não são tão expostos como os dos homens, muitas mulheres desconhecem essa parte de seu corpo. O conhecimento de seu corpo é importante, pois, quanto mais a pessoa souber a respeito de si mesma, mais vai saber se cuidar.
Para a mulher, devido ao posicionamento desses órgãos, a melhor maneira de vê-los é utilizando um pequeno espelho.
Os grandes lábios são a parte mais externa da vulva. Em mulheres sexualmente maduras são cobertos por pêlos. Os pequenos lábios são duas dobras finas de pele, que ficam cobertas pelos grandes lábios,normalmente aproximam-se, fechando a entrada da vagina e protegendo-a do contato direto com o meio. Entre os pequenos lábios, situam-se a abertura da uretra (mesmo uretral), por onde sai a urina, e abertura da vagina,por onde saem o bebê e a menstruação. É também onde o homem introduz o pênis durante a relação sexual. A abertura vaginal é coberta por uma fina pele chamada hímen, que normalmente é rompida na primeira relação sexual.
Na extremidade superior dos pequenos lábios encontra-se o clitóris, um órgão pequeno que possui muitas terminações nervosas. Quando a mulher fica excitada, o clitóris recebe mais sangue e aumenta de tamanho.
O útero é o local onde o feto se desenvolve e cresce durante a gravidez. A parte inferior e mais estreita do útero é dominada colo do útero, a parte superior e mais larga do que útero é denominada corpo do útero.
Cada tuba uterina (são duas) tem uma extremidade ligada ao útero e a outra próxima a um dos ovários.
Quando o óvulo está maduro, ele sai do ovário, passa para as tubas e começa a ir em direção ao útero. é o local onde ocorre o encontro do óvulo com o espermatozóide (concepção ou fecundação). Posteriormente, se fecundado, o óvulo, agora denominado célula-ovo ou zigoto, implanta-se na parede do útero (nidação). Os ovários, situados na extremidade de cada tuba uterina, são o local de produção, armazenamento e amadurecimento dos óvulos. Os óvulos produzem os hormônios sexuais femininos.
Os dois hormônios ovarianos, o estrogênio e a progesterona, são responsáveis pelo desenvolvimento sexual da mulher e pelo ciclo menstrual. Esses hormônios, como os hormônios adrenocorticais e o hormônio masculino testosterona, são ambos compostos esteróides, formados, principalmente, de um lipídio, o colesterol. Os estrogênios são, realmente, vários hormônios diferentes chamados estradiol, estriol e estrona, mas que têm funções idênticas e estruturas químicas muito semelhantes. Por esse motivo, são considerados juntos, como um único hormônio.
O estrogênio também estimula o crescimento de todos os ossos logo após a puberdade, mas promove rápida calcificação óssea, fazendo com que as partes dos ossos que crescem se "extingam" dentro de poucos anos, de forma que o crescimento, então, pára. A mulher, nessa fase, cresce mais rapidamente que o homem, mas pára após os primeiros anos da puberdade; já o homem tem um crescimento menos rápido, porém mais prolongado, de modo que ele assume uma estatura maior que a da mulher, e, nesse ponto, também se diferenciam os dois sexos.
O estrogênio tem, outrossim, efeitos muito importantes no revestimento interno do útero, o endométrio, no ciclo menstrual.
O ciclo menstrual na mulher é causado pela secreção alternada dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, pela pituitária (hipófise) anterior (adenohipófise), e dos estrogênios e progesterona, pelos ovários.
1. No começo do ciclo menstrual, isto é, quando a menstruação se inicia, a pituitária anterior secreta maiores quantidades de hormônio folículo-estimulante juntamente com pequenas quantidades de hormônio luteinizante. Juntos, esses hormônios promovem o crescimento de diversos folículos nos ovários e acarretam uma secreção considerável de estrogênio (estrógeno).
2. Acredita-se que o estrogênio tenha, então, dois efeitos seqüenciais sobre a secreção da pituitária anterior. Primeiro, inibiria a secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante, fazendo com que suas taxas declinassem a um mínimo por volta do décimo dia do ciclo. Depois, subitamente a pituitária anterior começaria a secretar quantidades muito elevadas de ambos os hormônios mas principalmente do hormônio luteinizante. É essa fase de aumento súbito da secreção que provoca o rápido desenvolvimento final de um dos folículos ovarianos e a sua ruptura dentro de cerca de dois dias.
3. O processo de ovulação, que ocorre por volta do décimo quarto dia de um ciclo normal de 28 dias, conduz ao desenvolvimento do corpo lúteo ou corpo amarelo, que secreta quantidades elevadas de progesterona e quantidades consideráveis de estrogênio.
4. O estrogênio e a progesterona secretados pelo corpo lúteo inibem novamente a pituitária anterior, diminuindo a taxa de secreção dos hormônios folículo-estimulante e luteinizante. Sem esses hormônios para estimulá-lo, o corpo lúteo involui, de modo que a secreção de estrogênio e progesterona cai para níveis muito baixos. É nesse momento que a menstruação se inicia, provocada por esse súbito declínio na secreção de ambos os hormônios.
5. Nessa ocasião, a pituitária anterior, que estava inibida pelo estrogênio e pela progesterona, começa a secretar outra vez grandes quantidades de hormônio folículo-estimulante, iniciando um novo ciclo. Esse processo continua durante toda a vida reprodutiva da mulher, até a menopausa.
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